segunda-feira, 5 de maio de 2014

Das coisas que me estranham aqui I

      Olhar para um quadrado, coberto por um gramado e não ver um campo de futebol, mas de beisebol.

      Os rostos serem marcados por traços étnicos que me são desconhecidos ou pouco familiares. Uma coisa é ver imagem dos povos do mundo em livros, outras é ver cotidianamente o formato de um rosto, um tipo de cabelo, a curva de um olho e todo o estilo que se agrega a isso que não é o mesmo de onde vc nasceu.

      Junto a isso, andar nas ruas e ter uma cara completamente diferente das dos demais. Mesmo que eu falasse espanhol com um sotaque mexicano perfeito seria difícil convencer que sou daqui.

     Constantemente sou atropelada nas ruas e calçadas da cidade pelos monumentos históricos, por faixadas de casa que falam de outro tempo, por praças com detalhes, por altares de Santa Guadalupe, por conversas com amigos. Confesso que pouco a pouco tenho estabelecido um diálogo com a história das ruas, entretanto, é triste constatar o quão pouco sei da história dos hermanos de cá. Espero que, daqui um tempo, eu entenda melhor os sinais e o índice de atropelamento reduza, rs!

      Há flores iguais aqui e no Brasil, porém, elas caem de forma tão diferente aqui. As cores e a textura são as mesmas mas no conjunto é algo muito diferente. Acho que é em função da predominância de outras cores na arquitetura como o verde escuro, o vermelho e o azul escuro.

     
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário